domingo, 28 de dezembro de 2008


O natal.... Ah, o natal...Quando a gente é criança espera o ano todo pelo natal. Aliás, todos os onze meses antes de dezembro só fazem sentido pelo natal. Afinal, a gente estuda e tenta se comportar o ano todo em função disso. Depois que a gente cresce as coisas são diferentes. Quando percebemos o inverno já foi embora, começa a esquentar do dia pra noite e assim, do nada, estamos novembro e pro natal é um pulinho.
O filme feliz natal, primeiro filme como diretor do Selton Melo, mostra um natal que de feliz não tem nada. Mas um natal real e normal.
Não a fantasia (e clichê) dos filmes americanos que passam na globo em dezembro que não tem nada a ver com nossa realidade, começando pela neve.
Um natal real onde famílias brigam, pessoas ficam bêbadas e falam verdades, a comida não é banquete e os presentes não são vários e caros.
Não é uma data triste. Só pra mim não faz sentido ter que gastar dinheiro em datas religiosas, comemorar nascimento, morte e ressurreição de pessoas. E afinal, quem foi o idiota que disse “seja rico ou seja pobre o bom velhinho sempre vem?”A verdade é que Papai Noel rejeita os miseráveis. "Aquele porco capitalista presenteia os ricos e cospe nos pobres”.Contudo, não deixa de ser uma boa hora para fazer o que muita gente não faz o ano inteiro, ser solidário. Aquele negócio, ano inteiro com fome mas natal sem fome, mas enfim...Também não deixa de ser uma desculpa pra reunir os amigos e beber.
Não é mesmo?


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Confissões de uma (possível) “alcoólica” anônima



B
ebidas alcoólicas nunca faltaram na casa dela. Tinha a sorte de ter na adega do pai um refúgio com muita diversidade e frequentemente pegava algumas emprestadas, sem que ele percebesse (ou sem achar que ele percebia)...

De uns anos pra cá, bebidas começaram a despertar seu lado consumista. Sempre que tinha oportunidade comprava uma coisa ou outra, só pra fazer volume e montar sua própria adega. Dizia que não bebia, apenas colecionava, então passou a ganhar de presente das viagens dos pais, familiares e amigos.

Certa vez percebeu que todas suas garrafas de whiskeys estavam vazias e pegou a última e recém-aberta da adega do pai, só para botar um pouco na whiskeira que carregava na bolsa pra se divertir a noite. Mas em menos de uma semana estava carregando os últimos goles consigo.

Impaciente, sacou dinheiro do banco e foi para o supermercado só pra comprar uma garrafa. Depois de passar no caixa, surpreendeu-se com uma sensação de alívio. Não era vontade de beber! Mas vá que queira e não tenha em casa!?

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Nesta quarta-feira uma edição do The New York Times confundiu e pegou muitos americanos de surpresa. Na capa do jornal a manchete "Termina a guerra no Iraque", a foto de dois helicópteros sobrevoando o céu e a legenda "Helicópteros do Exército Americano começam a deslocar tropas e equipamentos", não deixava dúvidas sobre o fim do massacre no Oriente Médio. Ou deixava.
Os mais desconfiados e detalhistas conseguiram observar que a data de publicação do jornal era do dia 4 de julho de 2009, (Dia da independência) e que o tema habitual do jornal foi substituído de “Todas as notícias que merecem ser impressas”, para “Todas as notícias que desejamos imprimir”. As mais de um milhão de cópias do jornal foram distribuiídas em Nova York e Los Angeles por um grupo contra a guerra e a favor dos direitos humanos. Além do fim da guerra, outras notícias como o fechamento da prisão de Guantanamo e outras instalações da CIA estampavam as páginas do jornal, que além de publicidade falsa tinha a tipografia idêntica a do periódico.
Todas as notícias que eu gostaria de ouvir, obviamente boas demais para ser verdade. Mas, como dizia o John... "you may say i’m a dreamer, but I’m not the only one”...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Helenastrikesgain

Há muito tempo sintia saudade de escrever em um blog.. Mas a preguiça (correria, comodismo, blablabla whiskas sachet..) era tanta, que quando surgia a vontade de escrever eu largava tudo em um arquivo de word e deixava na pasta “coisas de helena” perdido.

Foi então que ontem recebi um elogio que me animou a reativar meu blog. Não foi por vaidade. Bom, o fato é que vieram dizer que adoram meus textos. Eu pensei ué, que textos? Não tenho publicado nada.. Pois eram as postagens do fotolog. Aquelas que eu escolho uma foto qualquer e escrevo umas palavras aleatórias, vagas e possivelmente sem sentido pra ninguém.. Constrangida, pensei; putaqueopariu, preciso parar para escrever e botar idéias no lugar para não pensarem que o que eu escrevo se resume naquilolá.

TEMPOS DE HELENA
Sempre separei minha vida por fases (sou muito saudosista..), tempos disso, tempos daquilo.. bons tempos, maus tempos... Mas na verdade, sem pensar no passado, tudo é - e sempre vai ser, tempo de tempos.. E esses são os meus. Tempos de Helena.